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Enviada em: 01/07/2017

Na segunda metade do século XX, com a terceira Revolução Industrial, houve a ascensão dos meios tecnológicos, com os quais inúmeras áreas da vida humana obtiveram êxito em seu desenvolvimento. Com tal característica, o meio informacional cresceu possibilitando larga troca de informações e, posteriormente, maior capacidade de discussões, tanto positivas quanto negativas.       Paralelo a isso, há a popularização de expressão das minorias, o que antes era direito somente de uma parcela mais favorecida do corpo social. Para o historiador Leandro Karnal essa democratização das redes sociais é benéfica, pois viabiliza debates que a pouco eram tidos como tabus. Tais questões implicam na formação de um senso crítico por parte dos usuários desses meios, tendo em vista que esse interlocutor recebe uma "avalanche" de dados - contendo diferentes pontos de vista - e a partir daí pode formular sua própria tese sobre determinado assunto em questão.       Em contrapartida, essa fluidez exacerbada de notícias e a facilidade com que elas são disseminadas causam grandes embates. Por exemplo, quando se utiliza o discurso de ódio para declarar repúdio e/ou preconceito a uma determinada classe de pessoas. Essa dissipação se dá graças a viabilidade de anonimato e à infinidade de pessoas que tem acesso aquela informação e podem demonstrar apoio "curtindo"  tal ponto de vista.          Em síntese, é notório que a ascensão das tecnologias, leia-se o surgimento da internet, empoderou os indivíduos, facilitou a capacidade de argumentação, em outros casos, a disseminação de discursos de ódio. Sendo assim, há a necessidade de leis mais severas por parte do Estado, que punam posturas preconceituosas nos meios de comunicação; a família, como primeiro habitus do indivíduo, deve incentivar o uso do bom senso e a importância do respeito entre os cidadãos para que se tenha discussões legítimas e civis.