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Enviada em: 21/07/2017

Recentemente, muito se tem discutido acerca da ampla capacidade de comunicação que a internet propicia e junto a isso é questionada a ideia de empoderamento por meio dessa ferramenta. Como exemplo de empoderamento pode-se citar as mulheres que fazem parte de movimentos sociais como o feminismo, que se conscientizam sobre seus direitos na sociedade. No entanto, como analisar essa autonomia que se propaga cada vez mais? Apesar de muitos acreditarem que pela internet há a propagação de preconceito e racismo, ela mais do que isso, é um instrumento que encoraja ativistas de movimentos sociais e políticos e democratiza informações. É por meio dessa, que as pessoas organizam movimentos como a marcha da maconha em busca da legalização da planta e manifestações políticas como as que ocorreram no Brasil, em 2013. Outros fatores a serem apontados são discussões que ocorrem nas redes sociais sobre prós e contras de assuntos como cotas raciais e direitos das mulheres, antes pautados apenas pela mídia que podia ser parcial e manipular ideias indiretamente. Após a globalização que foi percussora da democratização de informações, as pessoas podem divulgar seu ponto de vista e organizar movimentos sociais em prol da coletividade. Ainda convém lembrar das manifestações brasileiras de 2015 que solicitaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff e foram organizadas pelas redes sociais como o Facebook. Os organizadores das manifestações criaram e divulgaram páginas específicas para o movimento, o que fez com que o mesmo crescesse. Em virtude dos fatos mencionados, é perceptível que a internet empodera o indivíduo e o encoraja para a organização de movimentos sociais e políticos. Dessa forma, é importante a ação das famílias com o resgate de diálogos sobre a importância desse empoderamento, como ele pode ajudar a sociedade além da divulgação e incentivo da mídia que pode instigar sentimentos sociais e de "poder" na sociedade.