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Enviada em: 08/10/2017

O bem e o mal da internet       Desde a popularização da internet na década de 1990 e o desenvolvimento da velocidade da internet, as opiniões das pessoas ficaram mais acessíveis para o mundo externo. Portanto, alcançando um público maior e mais diversificado, por exemplo, um artigo publicado no Brasil pode ser lido do outro lado do mundo, instantes depois de sua publicação. Entretanto, conforme a internet foi crescendo sem uma regulamentação para a publicação de conteúdo, a internet se tornou um lugar em que as pessoas podem publicar qualquer tipo de informação, seja ela verdadeira ou falsa.        Como resultado da falta de controle das autoridades competentes e das empresas que são responsáveis pela hospedagem de milhões de redes sociais, blogs e/ou sites,  o indivíduo ganhou o poder de escolher o que publicar, pois não se tem a obrigação de se checar a veracidade do conteúdo a ser publicado, o que pode levar a tragédias, como aconteceu em 2014 com uma mulher que foi espancada até a morte em Guarujá, em razão de um boato na internet de que ela estava envolvida em rituais de magia negra com crianças.            Entretanto, a internet pode sim, ser um lugar que exterioriza boas informações e conhecimento, como vários sites sobre educação, só para exemplificar, existem vários sites na internet sobre cursos a distância, como cursos da Universidade de São Paulo ou até mesmo sites de palestras sobre diversos temas hoje em evidência no mundo como a plataforma TED. Ou seja, a internet tem o poder de fazer empoderar o indivíduo, tanto no sentido do mal, com a propagação de informações não verdadeiras, quanto no sentido do bem, com informações relevantes e disseminando informações importantes para a sociedade, como notícias do que esta acontecendo no país no momento.           A utilização da internet, portanto, tem o poder de transformar a vida das pessoas para o bem o para o mal, dependendo da forma que a sociedade a utiliza. Enfim, o governo federal com a ajuda das empresas de hospedagem e de redes sociais devem criar mecanismos de checagem de informações no sistema, como o que as empresas Facebook e Google utilizam hoje para evitar a propaganda de grupos terroristas e de intolerância em suas páginas na internet, mas também o governo federal deve aumentar a pena para a propagação de falsas notícias, como uma solução de longo prazo e mais abrangente. No entanto, é necessário uma solução de curto prazo para evitar o que aconteceu em Guarujá, sendo assim, o sistema midiático nacional pode criar mecanismos de checagem de informações de alcance local e divulgar o que realmente aconteceu ou o que não chegou à acontecer, além de criar campanhas de alerta para o não compartilhamento de informações não checadas.