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A internet concedeu voz ativa a todos os usuários No século XV, para um indivíduo que encontrava-se no Egito, continente Africano, comunicar-se com um cidadão localizado na Itália, continente Europeu, era uma processo demorado devido aos meios de comunicação disponíveis. No século XXI, essa interação entre as pessoas se tornou dinâmica. Com a criação e democratização da internet, as pessoas receberam poder para expressarem-se ou organizarem-se em torno de um objetivo. Contudo com essa democratização veio o lado negativo que são os ataques racistas e homofóbicos praticados na rede. Com a democratização da web, as pessoas receberam voz ativa para manifestarem-se. Segundo a opinião da geógrafa Nelly de Mello-Théry, publicada no Site da Abril, o uso da rede pela população para cobrar os governos é uma maneira de praticar a cidadania. De acordo com uma matéria disponibilizada no Site da Abril, um grupo de pessoas da cidade de Nova Iorque, fez uma horta de 4 mil m² em cima de um edifício com a doação de estranhos pela internet que não tinham objetivo de lucrar. Em oposição aos benefícios citados advindos da democratização da rede, os usuários também receberam a capacidade de manifestarem-se de forma negativa. Ao navegar em uma rede social como o "Facebook", por exemplo, em pouco tempo é possível encontrar grupos disseminando ideias racistas e homofóbicas, ou manifestações individuais ,por meio de comentários, favoráveis a essas ideologias. Dessa forma, é preciso que o Governo Federal tome duas providências. A primeira é assegurar a democratização do acesso a internet concedendo subsídios financeiros para as prefeituras e municípios, para que esses disponibilizem "wifi" gratuito em praças públicas, parques e bibliotecas para as pessoas se conetarem. A segunda medida, seria a aprovação de leis pelo congresso, com o objetivo de punir esses crimes com multa ou detenção de 6 meses dependendo do ocorrido, e a criação de um grupo que ficaria encarregado de fiscalizar esses delitos nas redes sociais.