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Enviada em: 16/06/2018

Desde dos antigos, passando pela Idade Média até os tempos modernos a arte na educação era algo, de certa forma, presente e importante, como o estudo da música no Quadrivium, conjuntos de matérias estudadas a partir do século XIII nas universidades. Contudo, o estudo de matérias que desenvolvem mais as áreas do cérebro, como o efetivo e o emocional, infelizmente, estão perdendo seu lugar. Isso dar-se, sobretudo, haja vista as características funcionalistas das instituições de ensino, em que o aluno é condicionado a estudar para conseguir um bom curso superior e emprego promissor.               É indubitável que o menosprezo às artes em geral estejam entre as causas do problema, especialmente no Brasil, em que é dada importância mais a conteúdos que exercerão na vida alguma função ou poderão gerar uma boa riqueza. Conforme diz o filósofo São Tomás de Aquino a "arte é a reta razão de fazer algumas obras" opondo-se, portanto, ao pensamento em que as artes são menos importantes e ficam em segundo plano, apesar de, por lei, serem obrigatório.    Outro fato existente, é o desinteresse do poder público com relação a promoção desse assuntos que, por exemplo, na BCN - Base Comum Curricular, em que afora ter aumentado a carga horária das escolas, não contemplou nenhuma das matérias artísticas, como as artes visuais, teatro, dança e música, não obstante ampliou o ensino técnico que, apesar de importante, promove mais essa ideia funcional do ensino básico.     Em vista dos argumentos apresentados, é necessário que o Mistério da Educação deva rever a BCN, implantando, portanto, o uso das artes na educação, que aliás é previsto em lei, com recursos destinados pelo PIB. Além disso, levar os alunos à teatros e lugares que trabalhem com a arte  fazendo com que o aluno tenha contato com esse mundo diferente das salas. Assim, teremos, além de bons cidadãos, seres que pensam em sua completude com os vários sentidos da alma.