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Enviada em: 30/10/2018

A mais antiga manifestação artística, a arte rupestre, foi essencial no entendimento humano sobre o modo de vida pré-histórico, visto que, a pintura expressava o cotidiano dos ''homens da caverna''. Não obstante, na atualidade, a valorização artística baseia-se no fato da importância desse mecanismo como compreensão de civilizações, além da atuação no estímulo à criação de senso crítico. No entanto, o alarmante descaso civil e estatal compromete a presença dessa ciência nas escolas do país. Em primeira análise, deve-se salientar, que o Brasil, recentemente, atravessou um período de ''trevas'', contra a liberdade de expressão, haja vista a imposição do Ato Institucional Nº5, repressor de variadas obras artísticas no período de Ditadura Militar. Nesse viés, nota-se, a necessidade da valorização da arte, dado que a democracia assegura que as mais variadas ideologias artísticas sejam introduzidas nas escolas. Apesar disso, o descaso estatal acomete, negativamente, o proveito do aluno no interesse do conhecimento artístico, pois a falta de infraestrutura, como professores e aparatos de ensino, propicia o desestímulo, tando de educadores, quanto de estudantes, na propagação do fazer artístico. Além disso, vale parafrasear, a afirmativa do educador Paulo Freire, de que se a educação sozinha não transforma, sem ela tampouco a sociedade muda. Sob essa ótica, presencia-se a estagnação social, visto que, sem a devida valorização da música, teatro e pintura nas escolas, o crescimento de uma geração, sem embasamento nesse quesito, será evidente, pois o senso critico e o valor do multiculturalismo artístico será incompreendido. Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre União e Ministério da Educação (MEC), tendo em vista o subsídio, com a arrecadação de impostos, de maiores investimentos financeiros no setor de educação artística das escolas, disponibilizando violões, telas de pintura, entre outros materiais, estimulando professores e alunos à afeição por essa ciência. Ademais, o MEC, aliado a força midiática, deve veicular campanhas nacionais elucidativas, sobre a importância da arte na escola.