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Enviada em: 17/05/2019

Durante a Antiguidade Oriental, dois grandes filósofos tratavam a arte de formas divergentes, enquanto Platão à desvalorizava, pois dizia que era uma imitação da imitação. Já Aristóteles defendia a arte, com o argumento de que ela era o meio para atingir a catarse, ou seja, purificação. Com o decorrer do tempo a arte, sofreu rearranjos consideráveis, e um dos mais acentuados, na atualidade, foi o uso de expressões artísticas para criticar problemas sociais. Isso é um avanço, porque sempre se fez uso dessas técnicas para tratar e debater as mazelas sociais, com o intuito de mostrar o papel do governo em algumas patologias, também de criar organizações artísticas que beneficiam pessoas que não tem acesso a arte.    Primeiramente, é válido ressaltar que, a criação de projetos sociais com o intuito de resgatar jovens e crianças, é uma ferramenta que objetiva mostrar a eles as diversas manifestações artísticas, como literatura, música, teatro, arquitetura, dentre outras, do mundo e principalmente da riqueza cultural do país e da região, o que acarreta na valorização de uma arte interna, fundamental para a formação de novos artistas.      Além disso, é através da arte, que também se pode declarar a insatisfação com o Estado e com o cenário vivido pela sociedade. Nomes como o de Cazuza e Joaquim Nabuco, são exemplos de artistas brasileiros que utilizavam da arte para criticar assuntos de sua contemporaneidade, o primeiro usava a música para criticar o governo da ditadura, já Nabuco, na literatura, criticava a escravidão.     Em decorrência dos argumentos apresentados, fica explícito o quanto as expressões artísticas modificam o cenário cultural e social de um povo. Portanto se faz necessário que o Ministério da Educação, por meio não somente da disciplina de arte, que se encontra obrigatória no currículo da educação brasileira, mas de outras áreas de conhecimento como as ciências humanas, demonstrem  e influenciem na formação de jovens mais críticos e conscientes, para a partir daí formarem-se artistas com preocupações sociais e que valorizem a arte como um todo.