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Enviada em: 21/05/2019

Ao analisar o tema sobre a contribuição de artes visuais, dança, música e teatro como disciplinas obrigatórias, vê-se que o mesmo infelizmente é um problema no Brasil.         Josè Carlos Libâneo, educador e escritor brasileiro, acredita que a educação implica prover condições para todos, do domínio da cultura geral de base, da ciência e da arte. Beethoven gostava de dizer que “a música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos”. E como oferecer a arte para todos e não apenas uma minoria privilegiada brasileira? Como os professores podem incentivar os alunos a buscarem encher suas vidas de arte e se tornar cidadãos críticos ?       Ana Mãe Barbos, uma educadora brasileira, pioneira em arte-educação por sua sistematização da Proposta Triangular, ao discutir sobre o ensino da arte, afirma: “Sabemos que a arte na escola não tem como objetivo formar artistas, como a matemática não tem como objetivo formar matemático, embora artistas, matemáticos e escritores devam ser igualmente bem-vindos numa sociedade desenvolvida. O que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, fruidor, decodificador da obra de arte. (1991, p.32)”.       É essencial portanto, que providências sejam tomadas para que o problema seja solucionado. Para que arte seja um direito de todos, é importante que os professores incentivem os docentes desde o ensino básico sobre a importância da mesma. Contudo, para que o professor se sinta motivado, o MEC deve investir nas escolas, para que aliados, a instituição junto com o professor, conscientizem os alunos sobre a importância de consumir arte. Ademais, é necessário que o professor definido para ministrar as aulas de arte, tenha um currículo bem preparado para tal função. Ou seja, a arte não se limita a desenhar. É um horizonte sem fim. Que deve ser ministrada por um intelectual tenha paixão pela mesma. Dessa forma, alcançaremos uma sociedade crítica, livre da menoridade, ou seja, a incapacidade de pensar por si só.