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Enviada em: 20/06/2019

Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. Entretanto, nos dias de hoje, tais garantias muitas vezes são afetadas. Diante disso, convém realizar uma análise crítica sobre a contribuição de artes visuais, dança, música e teatro como disciplinas obrigatórias.       Primeiramente, é indubitável a necessidade de incentivar o uso da arte para melhorias na qualidade de vida. Segundo o pesquisador e historiador brasileiro Jairo Severiano, a música representa um grande potencial de desenvolvimento e socialização intrapessoal. No entanto, é lamentável que em grande parte dos estabelecimentos de aprendizagem, infelizmente, falte infraestrutura para desenvolver tais atividades.    De maneira análoga, cabe ressaltar a notória precariedade das instituições públicas no fornecimento da educação. Ademais, é imprescindível incluir na matriz escolar aulas de música, teatro e dança. Logo, é inaceitável que um Estado possuidor de uma Constituição fundada nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade, não seja capaz de assegurar um ensino diversificado sem restrições de inclusão e progresso de um grupo.      Portanto, para a resolução desse impasse, o Ministério da Educação órgão responsável pela formação educacional, deve fomentar aulas teatrais nas escolas, por meio da contratação de profissionais da área, com auxílio de voluntários e financiamento privado das indústrias em troca do abatimento em seus impostos. Nesse sentido, espera-se atingir um aperfeiçoamento na forma de lecionar dos docentes e contribuir positivamente na superação dos limites dos indivíduos.