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Enviada em: 30/06/2019

Durante o Período Colonial, o Brasil sofreu influência da cultura de diversos povos, sendo indígenas, africanos e europeus os principais, nesse sentido, a identidade cultural do país resultou da miscigenação de tradições. Contudo, percebe-se cada vez mais esse patrimônio caindo no esquecimento, além disso, a arte é capaz de desenvolver a criatividade e a coletividade, habilidades que se tornaram pouco comuns. Diante disso, há a clara necessidade de incentivo artístico nas escolas.       A priori, a criação da Lei Rouanet, lei de incentivo à cultura, mostra a preocupação com a falta de contribuições artísticas e culturais na vida cotidiana, como dança, música, teatro e artes visuais. Em consonância, esses bens herdados dos nossos antepassados caem em desuso, o que resulta em uma sociedade sem conhecimento da sua própria história. Nesse sentido, há de se recordar do próprio samba, existente desde 1916, mas que hoje só costuma ser lembrado e valorizado no Carnaval.       A posteriori, como mostrado no documentário "Como o cérebro cria", disponível na Netflix, a interação direta e diária com a arte traz diversos benefícios, entre eles a melhora da criatividade e da capacidade coletiva. Nesse viés, cenas dessa produção mostram trabalhos artísticos feitos com presidiários em detenção, nas quais é notória a evolução e o desenvolvimento pessoal e comunitário do grupo. Obliquamente, a iniciativa da arte no ambiente escolar tende a contribuir diretamente com a carreira estudantil e o crescimento individual dos alunos, da mesma maneira que corroborou com o progresso dos detentos.       Logo, torna-se notória a necessidade de incentivo a arte. Assim, o Ministério da Educação e Cultura, em conjunto com o Poder Legislativo, deve implantar disciplinas artísticas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por meio de leis que incentivem o projeto. Além disso, as Prefeituras Municipais, em conjunto com a mídia e a sociedade, por meio de ONGs, devem criar instituições de ensino e turmas de contra turno para crianças, com aulas exclusivas de dança, canto, desenho, pintura, teatro e afins, de modo que os alunos cresçam com convívio direto com a arte. Pois, só assim o país se mostrará capaz de valorizar a história de seus antepassados.