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Enviada em: 07/07/2017

De acordo com a Lei 13.278, da qual o Brasil é signatário desde 2016, torna as artes visuais, a dança, a música e o teatro disciplinas obrigatórias da educação básica. No entanto, passados quase 2 anos desse importante compromisso, sancionado durante a liderança presidencial de Dilma Rousseff, a sociedade brasileira ainda vivencia a obrigatoriedade apenas da música como matéria artística. Nesse contexto, faz-se necessário buscar caminhos no intuito de não somente promover a ampliação das artes na grade curricular, mas também aperfeiçoar mecanismos de preparação de novos cidadãos com visão mais ampla sobre o mundo.          Um dos maiores patrimônios imateriais do Brasil é, sem dúvida, a sua pluralidade artística e cultural, por conseguinte é essencial valorizar e, sobretudo, respeitar todos os meios artísticos no contexto social e escolar. Entretanto, a atual realidade contradiz essa lógica, pois raramente as artes são aderidas no cotidiano juvenil. Esse é um caso, entre tantos, que encara a triste realidade da persistente ausência da arte no desenvolvimento das futuras gerações na sociedade brasileira.             Para o pesquisador Janes Catteral a arte é dividida em dois momentos, como expressão e como forma cultural. Nesse sentido, o primeiro contribui para o indivíduo interpretar ideias através das diversas linguagens e formas. Já em forma de herança cultural, favorece para o conhecimento mais amplo da história e dos artistas que buscam a transformação da arte. Além disso, essa dupla arte em união na vida do estudante promove para a interculturalidade, ou seja, transforma a visão do jovem quebrando preconceitos.              O respeito e a inclusão de todos os códigos relacionados à arte são, portanto, os caminhos que precisam ser trilhados pela sociedade brasileira objetivando ampliar os mecanismos de desenvolvimento estudantil do futuro. Para tanto, o MEC deve, em parceria com os Municípios e os Estados, incluir as artes visuais, música, dança e teatro como matérias indispensáveis na vida escolar. Além disso, após um amplo discurso com a sociedade, o Governo deve investir em projetos estudantis afim de desenvolver o interesse pela cultura nas instituições de ensino. Afinal, a utilização da arte como meio de transformação no desenvolvimento escolar dos alunos e as medidas anteriormente proposta são alternativas eficazes para otimizar o cumprimento da Lei 13378.