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Enviada em: 18/03/2018

A academia sem cultura       A arte no Brasil sempre foi tratada com desdês e isto pode ser percebido pelo enorme estado de precariedade dos centros artísticos como Teatro Municipal, por exemplo. E, nas escolas não é algo diferente. Todavia, instituições como  o Afro Reggae demostram que, através das formas de expressões culturais, pode-se mudar toda a trajetória de um jovem favelado. Logo, o porquê não do incentivo deste tipo de educação nas escolas públicas.       Segundo reportagem do RJ TV, os funcionários do Teatro Municipal fizeram uma manifestação devido a ausência do Estado para com as ações cultuais e incetivo aos profissionais. Eles também se reuniram nas escadas do teatro expressando seus sentimentos de tristeza e comoção, através da arte com bailarinos e músicos do corpo institucional. Logo, esse é o retrato da cultura no Brasil, se não há uma valorização dos produtores de cultura, imagina a inserção deles nas salas de aulas.        Entretanto, muitas escolas públicas visitam este centros na busca de preencher a lacuna da  defasagem do conhecimento artístico e alimentação cerebral a curiosidades dos pequenos. Lá, eles são apresentados a diversas formas  de estímulos sonoros e o visuais e ao pensamento crítico e reflexivo. Mas, embora esta experiência seja importante não basta ser algo deslocado e sim implantado no dia-a-dia para criação de um ser que fuja do senso comum e do comodismo.       Todavia, já é amplamente divulgado nas mídias televisivas e de rádio que instituições como o Afro Reggae e o Criança Esperança transformam as vidas de diversas crianças carentes através da educação e , principalmente, através das formas artísticas como a Capodeira, a dança e outras forças de cultura africana, tão discriminada nos dias atuais. Contudo, a União prefere investir na criação de presídios à desenvolver medidas preventivas que afastem o jovem do crime.       A partir dos aspectos mencionados, percebe-se que há um problema muito maior do que a educação cultural nas escolas, que é o abandono do Estado para com o teatros ou centro culturais. Logo, é imprescindível que medidas sejam aplicadas na gênese do problema e não nas suas consequências. Daí, União poderia criar um bloco financeiro, através de doações ou impostos, e disponibilidade de três porcento do produto interno bruto,o PIB,  no investimento das instituições e também nas interrelação entres eles e as escolas. Além disso, os centros artísticos e de teatros, poderiam criar mecanismo de prática através de disciplinas, encontros ou simpósios dentro do ambiente escolar explorando a cultura indígena e africana, tão pouco explorada.