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Enviada em: 10/07/2018

A medicina é uma das ciências mais antigas desenvolvida pelo homem. Aos poucos, as práticas médicas avançaram e conquistaram aspectos de ciência e técnicas modernas. Contudo, as questões tangencias à esse tema, como a bioética e a relação com a sociedade, acompanharam o progresso científico e, atualmente, são fatores que garantem a permanência ou a modificação de valores morais no uso da tecnologia como auxiliar da saúde humana. Tais considerações ajudam a delimitar até que ponto os novos tratamentos devem interferir, e se de fato estão à serviço da humanidade.    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1960 a expectativa de vida era de 48 anos. Atualmente, a média alcança os 75 anos graças ao uso eficiente da tecnologia na área da saúde. Compreende-se como avanços as práticas desde a aplicação de vacinas até o uso de máquinas computadorizadas para diagnósticos em geral. Entretanto, ainda que o ganho humanitário com o uso das inovações técnicas e diagnósticas aplicadas a medicina seja indiscutível, há o risco eminente que os tratamentos se tornem cada vez menos acessíveis ao grande público. Constata-se isso ao observar as diferenças entre hospitais públicos e privados, tanto nas questões burocráticas quanto no que diz respeito a qualidade dos serviços médicos oferecidos, ou ainda, as divergências entre países periféricos e os países centrais.    Outrossim, a aplicação de serviços realizados com tecnologia, devido a precisão e a rapidez, é possível diagnosticar precocemente uma doença e, dessa forma, trata-la de maneira mais eficiente e objetiva. Como outro exemplo temos a realização de cirurgias, como a apendicectomia, que antes era realizada como um procedimento de incisões consideráveis, e, hoje em dia, pode ser realizada por vídeolaparoscopia, aumentando a eficiência e diminuindo riscos de infecções. Portanto, é determinante o investimento na modernização de hospitais públicos, como planos de longo prazo.    Em síntese, os avanços na área da saúde existem e são indispensáveis na preservação da vida humana, no entanto, os serviços não estão a disposição de todos. Portanto, é necessário o empenho global para reformar o acesso à saúde, principalmente nos países mais carentes. Como solução, cita-se o intercâmbio de médicos, enfermeiros e biomédicos para esses locais, com o intuito de estudar a região e traçar metas para erradicação de doenças venéreas e suas respectivas medidas profiláticas. Além disso, é preciso manter a qualidade das vacinas oferecidas a população em geral e preservar o conhecimento da população acerca dos seus benefícios, para que sejam evitados, por exemplo, movimentos anti-vacinas. Ademais, os governos nacionais devem manter constantes os investimentos na área de pesquisa médica e biomédica, garantindo a aplicação e a exportação de novas técnicas.