Materiais:
Enviada em: 21/08/2018

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 5 décadas a expectativa de vida no Brasil subiu de 48 para ,atualmente, 75 anos de idade. Nesse sentido, é notório que um dos principais fatores que contribuíram para tal se encontra os avanços na medicina. Tal situação apresenta efeitos que atingem a maior parte do corpo social, como a melhora na qualidade de vida e maior probabilidade de cura de diversas doenças, contudo, a saúde no país ainda está distribuída de maneira desigual entre as diversas classes sociais.       Em primeira instância, a contribuição de uma grande quantidade de pesquisas científicas em consonância com a tecnologia presente na conjuntura vigente permitiram melhoras significativas na área médica. Ademais, avanços tais como a utilização de aparelhos específicos para a identificação exata do local a ser aplicado radiação na destruição de tumores, a criação da vacina, da anestesia, são exemplos de procedimentos que permitiram melhores qualidades de prevenção e tratamento aumentando esperanças de cura.        Entretanto, a saúde oferecida no Brasil ainda se encontra acessível de maneira desigual às diferentes camadas sociais, tais como disparidades entre hospitais públicos e privados. Nesse sentido, segundo dados do Instituto Data Folha de São Paulo em uma pesquisa com pessoas que esperavam tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o tempo de espera era de seis meses segundo respostas de 47% dos entrevistados. Assim, é inaceitável que avanços tecnológicos em tal esfera continuem como um critério de de divisão social, ferindo a dignidade humana.       O governo, portanto, deve buscar diminuir a desigualdade entre a saúde oferecida paga ou gratuita, investindo em centros universitários e cientistas, objetivando criar novas tecnologias brasileiras, e assim, diminuindo o custo com equipamentos importados. Dessa maneira, a área médica no país não seria tão excludente.