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Enviada em: 07/07/2018

Desde o inicio do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa, cultivou-se a ideia de que nossos recursos são infinitos. Nesse sentido, percebe-se que a sociedade não vem tratando com o devido valor questões ambientais, visto que o uso desregrado de água potável em consonância  com a falta de ações punitivas para atos de desperdício, contribuem de forma significativa para o aumento dessa problemática. Em primeira analise, cabe enfatizar o uso desregrado de água potável, o aumento do poder aquisitivo médio por ano no Brasil, ou seja, quanto maior o poder  de compra, maior o consumo de água,  o desmatamento acelerado, a ocupação das áreas de mananciais, a intensificação de gases estufa e a erosão provocada pelo manejo inadequado do solo, contribuem para o esgotamento desse recurso vital, é alarmante que tal situação persista em nossa sociedade. Além disso, a falta de ações punitivas para atos de desperdício deixa a população a mercê de um consumo abusivo e desmedido, apagando a ideia de que esse recurso natural é infinito. Segundo Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros, de maneira análoga é possível afirmar que, é através das falhas que o ser humano aprende e torna-se melhor, ser consciente que uma determinada ação é errada e ainda assim fazer é cometer um novo erro, só que agora consciente, o desperdício de água infelizmente é um erro consciente da população brasileira. Dessa forma, a crise hídrica no Brasil é um grave problema de proporções alarmantes, os governantes juntamente com as esferas estaduais e municipais devem criar leis de ações punitivas para cada ato de desperdício desse recurso natural, intensificar as campanhas sobre consumo, conscientização e formas de reutilização da água, a população brasileira em geral deve fazer sua parte, por menor que seja o gesto, desde de poupar água ao tomar banho ou em qualquer outra atividade cotidiana.