Materiais:
Enviada em: 11/07/2018

O avanço dos principais setores da economia traz riscos ao bem mais importante para a sobrevivência humana: a água. Aliado a isso, a migração causada pela seca colabora para a escassez do principal solvente universal, já que ocasiona concentração populacional e alta demanda hídrica. Dessa maneira, os brasileiros vem enfrentando as consequências desse processo, com a crise energética no país.       Primeiramente, a atividade agropecuária é a que mais utiliza o recurso hídrico, por meio da irrigação de lavouras, seguida da atividade industrial. Essa utiliza esse bem na chamada água virtual, ou seja, líquido utilizado na confecção de produtos, como roupas. Certamente, esses setores têm grande participação na queda do maior recurso natural do mundo, sendo necessário mudanças em seu uso.       Em segundo lugar, a principal fonte energética do Brasil são as hidrelétricas, as quais necessitam de água para gerar energia. Entretanto, com a crise hídrica, os reservatórios estão com a capacidade diminuída, afetando a distribuição de eletricidade. Causa dessa queda, se dá pela concentração populacional em alguns estados, como São Paulo, decorrente do aumento de migrantes do Nordeste, onde esse recurso é escasso, como mostra a obra literária “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Desse modo, a demanda de solvente aumenta, enquanto o sistema de abastecimento diminui cada vez mais, afetando toda a população, à medida que a conta de luz aumenta e o racionamento tem de ser feito.       Conclui-se, portanto, que a agricultura e a indústria consomem elevada quantidade de água. Tal atitude, junto a migração, colaboram para a escassez hídrica e, consequentemente, a crise da produção energética. Logo, o Governo Federal, junto ao Ministério de Minas e Energia, deve investir em fontes alternativas, como a solar , incentivando e barateando os preços das placas solares, para que toda a população possa ter acesso. Além disso, outra matriz energética a ser investida é a eólica, já que necessita somente dos ventos para funcionar, sendo muito rentável e diminuindo a dependência brasileira das outras fontes. Por outro lado, o Governo Federal, junto ao Ministério da Agricultura, deve organizar palestras em auditórios locais. Essas devem ser feitas para produtores e donos de terras, ministradas por ambientalistas, com o intuito de incentivar e instruir os agricultores a utilizarem a técnica de gotejamento, já que proporciona maior economia de água do que a irrigação.