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Enviada em: 15/07/2018

''A coisa de maior extensão no mundo é a água, base elementar de toda gênese da vida na terra''. Tales de Mileto, Pré-socrático e sábio da Grécia, sustenta que o princípio e movedor de toda vida é a água, necessitando amor a ela. No entanto, paradoxalmente ao elemento vital de Tales, o desleixo da população brasileira no consumo e preservação do fluido geram consequências e efeitos nas várias esferas sociais, principalmente na escassez e geração de energia. Tal quadro ocorre devido ao pensamento individualista moderno e omissão no ensino ambiental na esfera social.    Numa primeira instância, é perceptível o pensamento individualista social construído na contemporaneidade como causador de crises hídricas no país. Nesse viés, segundo P. Bourdieu, o homem moderno mantém sua relação com o próximo de forma egoísta e sem responsabilidade, preocupando-se apenas com seu ser. Em tal contexto, sem um engajamento social as causas e demandas de recursos hídricos, indivíduos negligenciam seu uso de maneira irresponsável, gerando um déficit no abastecimento das águas e sua distribuição, ocasionando, assim, impactos na geração de energia. Desse modo, pensamentos individuais e desalinhamento social ratificam tal situação     Ademais, é explícita a debilidade no que tange ao ensino e poder de atrelamento sobre a importância da água em sociedade. Nesse âmbito, instituições de ensinos pecam na instrução sobre modos de preservá-la de forma eficiente, além da elementar necessidade dos movimentos dos cursos hídricos na geração de energia ao país, em que 48,4% da população desconhece o poder hídrico na questão energética. Sob esse ângulo, uma falha no engajamento social, consoante falhas na percepção da necessidade desse recurso, o exponencial da crise e impactos são inerentes. .     Dessarte, infere-se que o papel do ''princípio ativo'' da vida de Tales se modificou à medida que a sociedade flexibilizou seu modo de agir e pensar, com descuido dos recursos hodiernamente. É mister, portanto, que o Ministério do Meio Ambiente, aliado ao Educacional, retifique os currículos escolares com incremento de matérias ambientais de formas lúdicas no aprendizado sobre a água e sua necessidade energética no país, mostrando aos alunos a importância e cuidado em seu uso, com o fito de que os alunos se tornem hábeis e engajados as demandas sociais, desconstruindo aspectos individuais. E, por fim, será básico que ONGs e Mídias divulguem em TVs propagandas sobre modos de economia desse elemento ao meio social  e energético.