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Enviada em: 16/07/2018

Mediante uma perspectiva histórica, no contexto das Revoluções Industriais, surgiu a eletricidade como uma forma alternativa e prática de energia. Ademais, na hodiernidade brasileira, a principal fonte de energia renovável é a água devido à vantagem do país quanto sua abundancia no recurso. No entanto, há a ocorrência de um período crítico no fornecimento da energia hidráulica e em consequência uma crise energética, tendo suas causas não somente na falta de chuvas, mas também nos erros de planejamento na extração da matriz energética. Não obstante, com um sistema energético sobrecarregado há risco de racionamento.    Nesse sentido, os impactos socioeconômicos da relação de dependência água e eletricidade configuram um problema social. De maneira análoga à teoria do "Habitus" de Bordieu, na qual a sociedade incorpora as estruturas sociais que são impostas para sua realidade, a população paga pelos custos de um falho gerenciamento na qualidade e quantidade de usinas hidrelétricas impostas aos cidadãos e sofrendo impactos quando existe uma crise no principal recurso natural usado como fonte. Desse modo, é premente que haja medidas interventoras para com a desorganização do setor energético aliada a crise hídrica.    Somado a isso, a falta de consciência popular quanto ao uso desmedido de água e energia evidenciam a sobrecarga no sistema que causa a crise de ambos. De acordo com Rousseau, o povo é soberano e determina o funcionamento do poder político. Não obstante, a soberania popular não será exercida se forem mantidas tais atitudes, uma vez que, a principal fonte está em desequilíbrio e as outras fontes não se desenvolvem diante das abundantes vantagens e facilidades da energia hidráulica.   Para tanto, é necessário que o Governo em primeira instância aplique medidas remediadores para rever os erros na implantação das usinas que ocasionaram uma crise energética e uma adequada manutenção. Em segunda instância, deve ser feito um mapeamento de outras alternativas para geração de energia, como a biomassa, eólica e fotovoltaica. Com o fim de dar início à solução da crise energética e evitar um racionamento, deixando a população a par desta situação para que seja executada a consciência social com estímulo a redução do consumo. Sendo assim, as perspectivas futuras da geração de energia do país será de uma ordem mais desenvolvida.