Enviada em: 13/07/2018

O Brasil é um país muito rico e diverso, em se tratando de recursos naturais: a abrangência da flora e fauna são notórias; no entanto, os recursos hídricos vêm necessitando de melhores estratégias de conservação. Além de fonte vital, a água, por sua vez, corrobora para o desenvolvimento de grandes setores, como o agropecuário e o energético. Este, por sua vez, tem sua maior produção das usinas hidrelétricas: a estiagem seria altamente ameaçadora.       Estatísticas mostram que metade do consumo de água é destinado aos setores produtivos. Portanto, confirma-se a relação de dependência entre os setores hídrico e energético. As crises são tempestuosas e a seca, mais ainda. Já é possível perceber algumas mudanças, como aumento do custo e tarifas energéticas, tencionando suprir rombos maiores e conscientizar os usuários, de forma intuitiva. Outrossim, são instalados sistemas de rodízio de racionamento de água, como ocorrido no Distrito Federal, em 2017 e 2018, quando os níveis dos reservatórios atingiram pontos mínimos após a intensa estiagem que o Cerrado enfrentou.       Empresas transmissoras de energia, como Belo Monte, Amapari e Eletrobras, se veem totalmente comprometidas, caso não haja recursos suficientes. A problemática não se trata apenas de um problema produtivo. A energia não é primordial à vida (embora a facilite) mas o meio ambiente e a água, sim. As fontes alternativas devem ser exploradas e estudadas, para tentar poupar as águas.       Por conseguinte, é crucial que se analise tal cenário, para perceber a dimensão do imbróglio no que tange aos investimentos e transmissão e suas perpetuações. A participação popular nas decisões do setor energético deve ser reivindicada, por meio de grupos ativistas e os interessados. O governo deve investir em campanhas conscientizadoras que se propaguem pela internet e televisão, para evitar a necessidade de um racionamento e alcançar o uso equilibrado. Como no corpo humano os órgãos trabalham em conjunto, na sociedade todos devem fazer sua parte.