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Enviada em: 21/07/2018

Segundo o site G1 devido a escassez das chuvas, mas especificamente nas regiões nordeste e sudeste, local onde estão localizadas as hidrelétricas que respondem por 70% da capacidade nacional, estimulou-se a maior participação das termelétricas na geração de energia brasileira. A crise hídrica é o resultado dos baixos níveis de água nos reservatórios provocado pela falta de chuva, o desperdício de água e o desmatamento da Floresta Amazônica, maior reserva hídrica do País.  O sistema cantareira, localizado em São Saulo é o reservatório mais conhecido em nível nacional por ser responsável pelo abastecimento de 55% de água potável para a região metropolitana desse Estado e já encontra-se no uso do seu volume morto prejudicando assim uma das regiões mais populosa do País. Com a impossibilidade de produção de energia por falta de água nas hidrelétricas surge então a necessidade de usar as usinas termelétricas. Ocorre que esse tipo de fonte de energia usa o calor gerado pela queima de combustível contaminando o meio ambiente, demanda uma grande quantidade de água e encarece a prestação do serviço, sendo o valor despendido, repassado ao consumidor. Fácil então perceber que a troca do uso da hidrelétrica pela termelétrica não apresenta vantagem. Para diminuir o impacto da crise hídrica na geração de energia é necessário que a União, através da Agência Reguladora de Águas(ANA), vinculada ao Ministério do Meio Ambiente regule, monitore, faça aplicar a Lei das Águas do Brasil e crie planejamentos estratégicos para o uso sustentável da água. Também é indispensável que as escolas e o Ministério Público juntamente com as empresas privadas trabalhem em prol da divulgação do uso responsável da água para que não falte para as gerações futuras e não prejudique a produção de energia pois uma depende da outra para existir.