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Enviada em: 15/07/2018

Desde a colonização portuguesa, já era presenciado períodos de seca em certas regiões do país, quais geravam muita instabilidade no avanço econômico. Dessa maneira, percebe-se que a crise hídrica no Brasil não é nova e que seus impasses reflete em diversos setores brasileiros. Embora inúmeros projetos tenham decorrido desde épocas coloniais, percebe-se que o problema persiste e ainda é causa de várias discussões; assim impactos nas gerações de energia e abastecimento aterroriza todo o país.  É válido lembrar que mesmo o país tendo tamanho continental e suas matrizes energéticas sejam bastante diversificadas, existe grande dependência hídrica em usinas hidrelétricas, assim essa situação torna-se um grave problema quando a água fica escassa, por fatores naturais como épocas do ano ou mesmo por ações humana, alterando dessa forma o ciclo da natural, com o aquecimento, o gado, a agricultura e o desperdício no cotidiano. Destarte, esse grande laço entre eletricidade, energia e recursos hídricos está sempre predisposto a entrar em colapso.  Deve-se mencionar, que o grande agravante para crises hídricas é a má distribuição, pois assim como no quadro econômico, o dinheiro e esse bem valioso, concentram-se nas mãos de poucos, os quais em minoria sabem administrar para não faltar, assim como é tratado na literatura regionalista, no livro Morte e Vida Severina, em que João Cabral de Melo Neto, relata com clareza as discrepâncias, da vida seca sem água, sem recursos, claramente uma vida paupérrima. Perceptível assim, uma falta de educação ambiental inclusiva, aquela que garante a participação de todas as pessoas em igualdade de oportunidades na construção de sociedades sustentáveis.  Fica claro, portanto que essa problemática vem acompanhado a identidade brasileira e por isso deve ser combatida, para tanto é necessário, reconhecer que muito se foi feito. No entanto, é preciso que o Governos e Municípios ampliem as gerações de recursos energéticos, afim de proporcionar de fato sustentabilidade, e sucessivamente energia, principalmente renováveis as quais terão menos impacto em âmbito ecológico. Conta-se também com o apoio de toda a população na preservação desse bem, reduzindo o consumo de carnes, reutilizando água, cortando desperdícios e dando preferência para orgânicos. Assim, tratando causas e minimizando efeitos é que o ser humano, terra e natureza se pertencerão mutuamente, sendo assim possível forjar um caminho de convivência e educação.