Egito. Mesopotâmia. Palestina. Todas essas sociedades possuem em comum, serem civilizações hidráulicas em que a água tinham papel fundamental no desenvolvimento agrícola e econômico. Apesar de séculos ter se passado, ainda somos dependentes da água, e principalmente o Brasil, que possui em sua estrutura a geração de energia por hidrelétricas, devido ao relevo planáltico, que favorece a construção das usinas, e no período de escassez todo o sistema energético é abalado em decorrência da ausência de planejamento e interesses monetário. Sob o ângulo Marxiano identifica-se o viés econômico, tendo em vista que as hidro tem muito lucro e poucas despesas, descantando-se dessa forma o impacto ambiental e social sofrido no local que são construídas, em que alaga um imenso território, desalojando famílias e animais e retirando a terra que por vezes é de direito indígena. No entanto, mesmo com esse cenário a expectativa futura é da criação de mais ao longo do território. Ademais, o regime de estiagem ocorre de forma cíclica, mas no Brasil não é realizado planejamento para outras fontes de energia, como eólica e solar, que ambas são sustentáveis e de grande potencial no território tropical. E a consequência da crise hídrica, é o colapso da geração de energia em que os apagões e a elevação no custo de energia são frequentes, e quem mais sofre é o consumidor, que paga mais por um serviço de péssima qualidade. Portanto, diante dos fatos supracitados, é necessário que os tupiniquim não mais sofram com decisões arbitrárias do governo, sendo necessário a destinação de mais verba aos sistemas eólico e solar, nos locais mais propícios para sua instalação, saindo dessa forma de uma matriz restrita. Além disso, é essencial a conscientização da população por meio dos veículos mediáticos em que se explica formas de economia. Por fim, o Brasil se tornará um país mais equilibrado e consciente.