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Enviada em: 11/07/2018

O Brasil abriga quase um quinto das reservas de água de todo o planeta, porém ainda sofre com a falta de água em muitas partes do país, como no Nordeste. A forte dependência do país em contar com a chuva para encher os reservatórios e na utilização da água para a geração de energia se torna evidente quando a partir de uma estiagem, usinas hidrelétricas passam a operar em uma capacidade menor. Dessa forma, fomentando a crise hídrica no país que, infelizmente, ainda não aderiu a outras formas de geração de energia.   Nesse contexto, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil, a água é má distribuida por todo o território nacional. Além disso, onde existem as menores reservas de água é onde reside maior parte da população, aumentando assim a falta de água nas cidades. A ausência de investimento governamental também é um causador da crise hídrica no país, fazendo com que uma parcela da água seja desperdiçada em canos defeituosos e com vazamento, por exemplo.   Ademais, a forma que o Brasil depende da água da chuva para gerar energia é feita de forma equivocada, fomentando uma crise energética a partir do momento em que faltar chuva. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostram que mais de 90% da energia gerada no Brasil é produzida por hidrelétricas. Dessa forma, é clara a necessidade que o país têm sobre investir em novas formas de gerar energia.   Compreende-se, portanto, a forma errônea que o Brasil trata não só a água, mas também a geração de energia. Sendo assim, faz-se necessário, por parte da ONS, uma implementação de fontes de energia que independem do uso da água, como a energia eólica em campos abertos, e de painéis soláres em áreas que possuam alta incidência solar, a fim  de diminuir gradativamente a dependência do país nas hidrelétricas. Além disso, deve haver uma melhora por parte do Governo Federal no planejamento de distribuição de água, dando maior  atenção aos grandes centros urbanos onde estão concentradas a maior parte da população.