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Enviada em: 11/07/2018

No limitar do século XXI, é incontroversível a existência de inúmeros impasses para a geração de energia a partir na hidroeletricidade, apesar do grande potencial hídrico presente no território nacional. Isso se deve a situação da falta de planejamento governamental em momentos de crise hídrica e a insuficiente informatividade sobre a questão.                Em primeiro lugar, a exiguidade de planejamento governamental em momentos de crise reflete diretamente na falta de expansão da economia energética. Diante disso, é notória a falta e o atraso de investimentos públicos em fontes de energia alternativas, como a eólica e a solar, que apesar de dependerem do meio ambiente, assim como a hídrica, são mais flexíveis quanto a instalação em território nacional, uma vez que a dimensão continental do Brasil permite a construção dessas industrias, já que o país apresenta relevos e climas diversos que poderiam ser explorados.               Outrossim, ainda é válido ressaltar a falta de acesso à informações por parte da população sobre a questão. De acordo com o sociólogo Foucault, o controle sobre a massa é sinônimo de poder sobre tal. Seguindo essa linha de pensamento, é visível na sociedade atual a influência da mídia nas tomadas de decisão da coletividade. Diante disso, é dever da mídia usufruir desse poder a fim de informar a massa, de forma crítica, a necessidade de poupar energia e os recursos naturais, como a água. Entretanto, tal cenário parece não ser muito notório na sociedade, corroborando o aumento de impostos sobre a energia elétrica e a escassez hídrica em determinadas épocas do ano.                Medidas, portanto, fazem-se necessárias para a sanar a problemática. Para isso, a escola deve adicionar integralmente na grade escolar aulas sobre educação ambiental, no intuito de estimular a preservação e a poupança de recursos naturais essenciais para os seres vivos. Soma-se e isso, a mídia que deve informar de forma crítica os prejuízos causados pela escassez hídrica e como isso afeta a sociedade no âmbito energético, a fim de elencar a discussão sobre a questão.