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Enviada em: 15/07/2018

Se por um lado o território brasileiro possui uma infinidade de recursos naturais, por outro sua malha energética continua refém de produções que dependem majoritariamente de água que, apesar de ser um recurso amplamente renovável, não é infinito. À medida que a subordinação a essa fonte aumenta, a sua falta impõe maiores riscos, tanto para as grandes indústrias, quanto para os pequenos consumidores. Desse modo, faz-se necessário diversificar essa malha e tornar proveitoso todos as matrizes energéticas disponíveis no Brasil.       Para isso, esse país precisa adotar uma cultura da conservação, atualmente tão negligenciada,  já que as hidrelétricas são a principal matriz enérgica da nação brasileira, mas as suas construções inundam e destroem faunas e floras produtivas, que antes davam o equilíbrio ao ecossistema e estão sujeitas às chuvas que podem ou não ser regulares. Portanto, investir em outras matrizes dependentes de ventos, como a energia eólica e sol, como a energia solar, é uma forma de complementar a atual malha energética, sem destruir o meio ambiente, mas investindo capital em soluções mais duradouras.       Porém o que é posto em prática é a ativação de termoelétricas, que também gastam enormes quantidades de água, além de produzir resíduos tóxicos. Ou seja, O Estado considera mais rentável aumentar em média 23,4% nas contas de luz da população brasileira, segundo o Inpe, ao passo que poderia investir em novas fontes de energia e tratar água dos esgotos para o aproveitamento de grandes indústrias. A fim de que não se  dizime populações de animais, não realoque  nativos que há séculos vivem em determinada região, não cause mal à natureza, reaproveite os recursos naturais, com o preço de grandes investimentos que a longo prazo trarão uma rentabilidade considerável.       Portanto, é de responsabilidade do Pode Executivo investir no tratamento de esgotos, para que haja o reaproveitamento desta pelas grandes indústrias estatais ou não em áreas que não atingem a saúde pública,  e numa malha de energia elétrica mais diversificada, onde ocorra aproveitamento de diversas fontes renováveis presentes no território brasileiro, que não agridem a natureza, implantando assim, usinas de energia eólica e solar; promovendo assim, um país melhor para a atual e para as próximas gerações. Bem como, cabe à sociedade uma atitude de conservação da  água, pois essa necessidade já é bem divulgada, mas não é praticada; pois esse recurso é utilizado não só na geração de energia, mas em todas as áreas de produção, ou seja, deve ser de todas as formas preservado. Dessa forma, com a união do Estado e população os resultados serão mais satisfatórios, o que é confirmado pelo filósofo britânico Stuart Mill, dizendo que o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.