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Enviada em: 13/07/2018

Os povos da antiguidade, principalmente os egípcios, na região do Crescente Fértil, iniciaram um processo de controle das águas. Através da construção de diques e de técnicas de irrigação, desenvolveram sua civilização. Nesse sentido, é importante destacar o quão dependente da água é o ser humano, tornando-se inevitável a discussão acerca da crise hídrica brasileira e seus impactos na geração de energia, os quais recaem em âmbitos ambientais e econômicos.       De início é válido frisar que a natureza não pode ser culpada pela ambição humana. O país possui uma enorme extensão, o que, certamente, propicia a diversificação da matriz energética. Ademais, segundo a revista época, em 2013, 70% da energia gerada pelo Brasil é oriunda de hidrelétricas. Ou seja, em uma sociedade cujos indivíduos são extremamente dependentes de energia e que a tecnologia é amplamente utilizada em todos os campos, é inadmissível que formas de armazenar energia ainda não foram postas em prática.        Por outro lado, é imprescindível destacar que a crise energética é ocasionada por um conjunto de fatores, como o não planejamento da distribuição desta energia e a poluição atmosférica. Este, em decorrência do efeito estufa, influencia no regime de chuvas afetando o nível das águas, e aquele acarreta um gasto exorbitante que não terá beneficiados. Além disso, quem pagará pelos imprevistos será a população, principalmente através do aumento da tarifa da luz - que já possui um valor elevado – e também pela perda de alimentos quando há apagão.       Portanto, são necessárias medidas para amenizar os impactos da crise hídrica no sistema energético brasileiro. Assim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em seus diversos convênios, deve não só planejar uma maneira eficaz de distribuir a energia, como também promover a manutenção dos locais de geração, regulamentando e fiscalizando minuciosamente afim de que toda a população tenha acesso a ela integralmente. Inclusive, o Governo Federal deve verificar se os projetos de construção e a logística envolvida na construção das matrizes energéticas são viáveis, além de primar pela sua diversificação. Desse modo, os transtornos advindos da crise hídrica serão amenizados e a população não precisará pagar por um serviço que não foi recebido.