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Enviada em: 11/07/2018

É indubitável que os problemas energéticos do Brasil estão atrelados ao comportamento desinstruído da sociedade. De acordo o pintor Leonardo Da Vinci, em cunho empirista, para se usar a água, deve-se primeiro consultar a experiência e depois a razão. Destarte,o uso da água diante às crises hídricas e energéticas merece um estudo prático tanto da geografia ambiental quanto o futuro da natureza e as especulações de energias renováveis.     De início, cabe pontuar a importância da Floresta Amazônica no fornecimento de água na América. Por conta da alta taxa de transpiração, a floresta forma rios aéreos fornecedores de água para aquíferos e nascentes do país, no entanto, ao se desmatar, o ciclo é interrompido com fortes secas na região nordeste, o que provoca o desbastecimento de água e, consequentemente, de energia. À vista disso, é preciso entender esse abastecimento como um investimento natural e interrupto, em vista da importância da energia de fontes hídricas no mundo. Assim, propor medidas que desvencilham as fronteiras agrícolas com o desmatamento, como a pastagem in-door ou intensiva, é essencial para a vida dos rios e do abastecimento de água, energia e de todo o resto da economia.     Além do mais, é fundamental salientar que toda crise gera vias alternativas. Países europeus passaram a usar, de forma compulsiva, a energia solar para se desviar das crises ambientais, o que colocou a Alemanha como mais fornecedora dessa energia no mundo. Nesse viés, o uso de caminhos alternativos, como a solar e eólica, são reais agentes coibidores da falta de água, o que provoca grandes alterações no uso dessa energia, como a criação de carros solares na própria Alemanha, e, em efeito cascata, preserva a natureza. Sendo assim, é notório a necessidade de um debate sobre a renovação da economia baseada em energias renováveis, em detrimento do desgaste dos rios e o enfraquecimento da fauna, flora e do mercado.    Fica evidente, portanto, que Da Vinci é coerente em afirmar que o uso da água deve ser feito com menos estudo e mais prática. Dessa forma, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente, juntamente da iniciativa privada, promova a utilização da energia solar nas residências, de modo que os impostos sobre o produto e o financiamento sejam abatidos pelos bancos públicos, no intuito de garantir a renovação do uso da energia, uma vez que essa prática mitigará problemas ambientas e financeiros, e garantirá o uso correto da água pela natureza e pela sociedade.