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Enviada em: 12/07/2018

Em 2014 o Instituto de Agronomia e Geofísica da USP publicou em um relatório que naquele ano seria a pior temporada de seca desde 1969, iniciando a pauta da crise hídrica brasileira, com a qual a crise energética  brasileira tem uma dependência, o que torna a questão ainda mais preocupante para a população. As causas da crise da água estão relacionadas com a falta de chuvas atípica em algumas regiões do país e o crescimento populacional, fatores que são previstos e para os quais as companhias de água e o governo deveriam ter se preparado com antecedência. Como isso não ocorreu, convém analisar o impacto da crise hídrica na geração de energia e quais medidas devem ser tomadas diante do impasse.   Ao mencionar a crise da água não configura-se necessário citar o porquê o assunto é tão preocupante, pois ela é um elemento indispensável para a humanidade e a falta de reservatórios de água afeta também outras áreas da sobrevivência humana, como na geração de energia. Ainda que existam outras fontes de geração de energia, de acordo com o banco de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica, mais de 70% da eletricidade gerada é proveniente de usinas hidrelétricas, das quais os reservatórios estão em níveis baixos, como informa o Operador Nacional de Sistema Elétrico, o que mostra o impacto da escassez hídrica na geração de energia.   Logo, o Ministério do Meio ambiente deve nutrir as medidas já existentes para lidar com temporadas de estiagem, dando suporte à Agência Nacional das Águas para que ocorram menos vazamentos, que são responsáveis pela perda de 60% da água captada no Brasil, de acordo com a ABES, para que o país tenha alternativas em uma crise hídrica. Por fim, o governo federal, por intermédio do Ministério de Minas e Energia, deve priorizar o investimento na construção de linhas de transmissão para os diversos parques eólicos já instalados no país, para que, assim, a geração de energia não seja tão dependente da água.