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Enviada em: 12/07/2018

Caminhos eficientes e sustentáveis para a geração de energia para as esferas sociais estão entre os principais assuntos nos eixos governamentais do planeta. De fato, com o aumento da demanda doméstica e industrial por recursos hídricos e energéticos ocorrida nos últimos anos, faz-se necessária a pesquisa por novas fontes que não agridem mais ainda o meio ambiente e os seus recursos. Diante disso, dois aspectos fazem-se relevantes: a dinâmica capitalista e o próprio comportamento da sociedade.    O esquema capitalista e as suas ambições estão entre as principais causas do problema. Esse sistema, que perdura desde a queda do Antigo Regime, tem como uns dos seus princípios centrais a produção voltada para o lucro máximo. Em razão disso, empresas multinacionais, sobretudo àquelas ligadas ao agronegócio, as quais dependem de recursos hídricos para o seu funcionamento, quase sempre se veem pressionadas a utilizar água de rios e mananciais acima da capacidade de reposição para que a sua produção ou rendimento não seja afetado. Em virtude disso, a disponibilidade desse recurso acaba sendo prejudicada, seja para seu ciclo natural, população ou para a geração de energia.    Adjacente a isso, é importante ressaltar os efeitos do contexto social na manutenção desse problema. Em outras palavras, o conceito de Desenvolvimento Sustentável menciona a importância do uso consciente dos recursos naturais visando a sua preservação para as gerações futuras. Ao seguir essa linha de pensamento, percebe-se que o modelo seguido por boa parte da sociedade rompe essa harmonia; uma vez que, a persistência do desperdício de água no ambiente doméstico, a deposição inadequada do lixo orgânico e o desmatamento acabam ocasionando a má qualidade da água e a sua distribuição, além de influenciar no aquecimento global e no aumento da conta de luz, devido a alternância de termelétricas no fornecimento de energia em substituição às hidrelétricas.    Portanto, é imprescindível que haja uma parceria entre o Governo e a mídia para mitigar esse problema. Logo, é dever do Estado promover a formação de fiscais altamente capacitados para o monitoramento da utilização dos produtos naturais pelas empresas do país em qualquer escala, além de direcionar investimentos para pesquisas e implantação de energia eólica do país, já que possui um grande potencial, visando um melhor racionamento e controle dos frutos do meio ambiente e a modelamento da matriz energética brasileira, rumo a uma menor dependência da água. Ademais, cabe à mídia aberta o fornecimento de informações de interesse à população que mesclem economia e o racionamento do uso de água, como o esclarecimento de como o uso controlado da água poderá resultar em menores despesas mensais em diversos setores, como em um ciclo, tanto na conta de luz como nas compras de supermercados.