Enviada em: 16/07/2018

A porcentagem de água doce no mundo é de 2,5%, nesse contexto fica claro o quanto esse composto molecular potável é escasso.O Brasil apresenta cerca de 12% das reservas de água doce disponíveis no mundo,essa quantidade é considerada revelante para o território brasileiro.Contudo, o que se observa é a falta de planejamento perante o consumo desse recurso hídrico e sua má distribuição,tendo como consequência impactos nos setores da sociedade,em destaque para o de geração de energia. Em primeiro plano, é importante destacar que a crise hídrica é motivada por fatores político e natural.Os setores que regem a economia empregam a água na execução de suas atividades.Entretanto, essa utilização é feita de forma a desperdiçar esse solvente universal, a exemplo disso tem-se a agricultura que é considerada a atividade econômica que mais consome esse líquido no mundo e no Brasil.Além desse problema, há também o de sua má distribuição territorialmente, para ilustrar essa questão é válido frisar que a região sudeste é a mais populosa, contudo é a que apresenta uma das menores concentrações de água. Ademais, é pertinente ressaltar que a principal consequência decorrente da instabilidade do sistema hídrico é o efeito negativo no processo de geração de energia.Segundo o filósofo Grego, Tales de Mileto "Tudo é feito de água";nesse contexto o filósofo ratifica a ideia da necessidade de água para o âmbito social ,bem como para o sistema de eletricidade proveniente da hidrelétricas que no período de estiagem apresenta dificuldades. Para que se reverta, portanto, esse quadro alarmante de crise hídrica e seus impactos no setor energético,urge a atuação do Ministério de Planejamento com a criação de políticas de reaproveitamento das águas desperdiçadas nas atividades econômicas fazendo para isso uma concessão de subsídio para produtores e empresas que aderirem a esse projeto de aproveitamento.Assim, o período de seca de algumas regiões do Brasil não irá afetar a geração de energia oriunda de hidrelétrica.