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Enviada em: 15/07/2018

A indução eletromagnética, descoberta pelo físico inglês Michael Faraday, é um fenômeno muito importante para a vida na Terra, pois é o princípio básico que permite a produção de energia elétrica em todos os tipos de usinas. No Brasil, está fortemente concentrado nas hidrelétricas, mas devido à crise hídrica elas encontram dificuldades de operação prejudicando o fornecimento para a sociedade. A falta de investimentos em meios alternativos é a responsável por esse cenário, trazendo consequências negativas para a população.     Vale abordar, antes de tudo, que a julgar pela atual política, os eletrodomésticos das residências brasileiras nunca funcionarão 24 horas por dia. Principalmente, porque os representantes de Brasília não se preocupam em desenvolver projetos para diversificar a matriz energética do país, sendo que tem um alto potencial para investir em energia eólica e solar. A região Nordeste, por exemplo, está em uma área próxima à linha do Equador, em que ocorre uma alta incidência de raios solares e esse seria um local perfeito para a instalação de painéis fotovoltaicos. No entanto, como isso não acontece as hidrelétricas ficam sobrecarregadas e em momentos de estiagem a população sofre as consequências.     E elas estão relacionadas ao risco de o fornecimento de energia elétrica ser interrompido, e também ao aumento dos preços. Com a crise hídrica, na tentativa de evitar grandes apagões, o governo ativa as termelétricas que além de poluírem o ambiente devido a queima de carvão mineral são mais caras, e esse custo em excesso e passado ao consumidor na conta de luz. Além disso, há reflexos na inflação segundo o professor de economia da USP Heron do Carmo. Assim, fica claro a necessidade de diversificar os modos de obtenção de energia no Brasil, mas para isso medidas devem ser tomadas.     Para que os impactos da crise hídrica na geração de energia sejam consideravelmente reduzidos cabe ao Ministério de Minas e Energia melhorar o modelo energético do país, direcionando os investimentos em fontes renováveis de energia, como, por exemplo, a solar, instalando placas em locais que estão próximos a linha do Equador e a eólica em toda a extensão litorânea brasileira devido à alta velocidade dos ventos. Outra medida seria incentivar empresas a utilizarem fontes alternativas de energia, bonificando-as com selos e reduções tributárias. Desse modo, a indução será aplicada em outras usinas e os eletrodomésticos não terão seu funcionamento prejudicado.