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Enviada em: 16/07/2018

No ano de 2014, o Brasil enfrentou a pior crise hídrica da história. A região Sudeste, especificamente o sistema Cantareira em São Paulo, foi a que mais sofreu com a estiagem. Atualmente, a energia hidrelétrica é a principal fonte energética no Brasil, todavia, a falta de diversidade no aproveitamento de outras fontes de energia coloca o Brasil em um patamar vulnerável no cenário econômico e sustentável em meio às crises hídricas.   Na economia, os impactos da crise hídrica na geração de energia implicam em significativas dificuldades para a população. A falta de água compromete o fornecimento de energia elétrica e, por consequência, ocorre o aumento no preço das contas de energia e redução da oferta de alimento. Segundo a Organização das Nações Unidas (UNESCO), o Brasil apresenta a quinta maior reserva hídrica do mundo, no entanto, a água não é igualmente distribuída no território brasileiro e algumas regiões revelam o estado de emergência, pois a população sofre pela falta de água.   No âmbito da esfera ambiental, as crises hídricas e energéticas provocam a exploração de outras fontes de energia que apresentam mais desvantagens que a energia hidrelétrica, como por exemplo a energia termelétrica. Essas usinas liberam mais dióxido de carbono na atmosfera que contribui para o efeito estufa. O desmatamento de biomas como a Floresta Amazônica, que alimenta as torneiras em São Paulo e o Cerrado que abastece grandes bacias hidrográficas no Brasil, contribui em grande escala para a crise energética, já que se relaciona diretamente com a falta de chuvas no país.   Portanto, para que as consequências da crise hídrica na geração de energia sejam consideravelmente reduzidas, cabe ao governo estabelecer medidas para melhorar o modelo energético do país, redirecionar parte do capital para modelos renováveis mais sustentáveis, como por exemplo, a energia solar, incentivando a adoção de painéis solares por empresas em seus estabelecimentos, bonificando-as com reduções tributárias. Outra medida, seria a criação de mais áreas de proteção nos biomas do Brasil. 7Pa