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Enviada em: 14/07/2018

Muito se discute sobre a crise hídrica brasileira e seus impactos na geração de energia. Observa-se que para a demanda de energia em nosso país, é necessário o investimento de um determinado número de usinas hidrelétricas que ocasionam um impacto muito grande na fauna e na flora, destruindo o habitat de muitas espécies e comunidades indígenas. Dessa forma, deve haver mudanças no âmbito econômico brasileiro em relação a obtenção de energia, para que diminua o impacto ambiental causado recentemente.       Ainda convém lembrar que o Brasil é o terceiro país do mundo com maior potencial hidráulico disponível e parte da energia é importada para os países vizinhos. No entanto, apenas 25% desse potencial é consumido, devido o desperdício de energia no transporte até as residências. Em 1995, após a redução de investimento em construção de hidrelétricas que não obteve bons resultados, o governo deu preferência a construção de pequenas usinas ocasionando  assim menor impacto ambiental. Essa atitude se tornou uma solução viável para amenizar o problema.           Quanto ao primeiro item, os custos das hidrelétricas são inferiores ao de outros tipos de usinas e não acarretam para a geração de poluentes na atmosfera, o que faz com que o governo invista nelas. Entretanto, existem outras fontes energéticas renováveis que além de não poluírem, também não causam impactos ambientais, como a energia eólica e a energia solar. Através dessas fontes é possível obter energias limpas e eficazes sem consequências ao meio ambiente.          Portanto, o governo junto aos empreendedores devem incentivar uma política de eficiência energética investindo em tecnologia para um futuro mais sustentável. Logo, deve-se implantar programas governamentais de automação das redes de distribuição, como na Europa, para evitar o desperdício de energia. Além disso, é preciso investir em energias solares e eólicas em ambientes propícios a fim de complementar a energia hidráulica e obter resultados eficazes a curto e a longo prazo.