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Enviada em: 14/07/2018

"No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho." Essa "pedra" descrita pelo poeta modernista, Carlos Drummond de Andrade, refere-se aos obstáculos enfrentados pela sociedade contemporânea. Nesse sentido, a crise hídrica é um dos graves problemas no Brasil do século XXI. Dessa forma, é preciso analisar a seca e a falta de investimentos na área energética para propor soluções.        Em primeira análise, no século passado, o escritor austríaco, Stefan Zweig, escreveu um livro intitulado de "Brasil, um país do futuro", em que enfatizou o potencial de desenvolvimento dessa nação. Entretanto, passados alguns anos começaram a surgir inúmeros problemas como a seca, que atinge em especial a Região Nordeste. Por consequência disso, aumenta o processo de emigração, bem como a indústria da seca, impactando negativamente o crescimento socioeconômico do Brasil. Apesar do potencial de desenvolvimento descrito por Stefan Zweig, o Brasil apresenta esses problemas.        Vale ressaltar, também, que a crise econômica brasileira está sendo responsável pela diminuição dos recursos financeiros e investimentos nas diversas áreas, dentre elas a energética. Com isso, as fontes renováveis de energia como a energia eólica, solar e hidráulica passa por inúmeras dificuldades, sendo necessário a busca por soluções, por exemplo, a construção de parques eólicos.        Torna-se evidente, portanto, que medidas sejam tomadas para suavizar esses impasses. Em razão disso, o Ministério de Minas e Energia deve incentivar a construção e melhorias nas usinas hidrelétricas a fim de gerar mais energia, pois segundo pesquisa divulgada em 2013, mais de 50% da eletricidade gerada no Brasil veio de hidrelétricas. Ademais, o Poder Legislativo Federal deve fiscalizar a destinação dos recursos financeiros do Estado, para que aumente os investimentos na área energética. Assim, essa "pedra" descrita por Drummond não iria fazer parte do cotidiano brasileiro.