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Enviada em: 16/07/2018

Parafraseando o filósofo Immanuel Kant, o qual alega que todos deveriam seguir os princípios nos quais consideram que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos. No entanto, quando se observa a crise hídrica brasileira, imbróglio ligado intrinsecamente com a geração de energia, hodiernamente, verifica-se que esse ideal Kantiano é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática presente a realidade do país. Isso se deve pelo legado histórico brasileiro que optou pela construção de usinas hidrelétricas, em essência de aproveitar a grande quantidade de rios, em consonância, com o alto impacto ambiental ocasionado pelas hidrelétricas. Nesse ínterim, é impreterível analisar as principais causas de tal postura negligente para a sociedade.      Mormente, é indubitável o retorno financeiro e econômico que as hidrelétricas reiteram para o Brasil, uma vez que, correspondem a 70% da energia elétrica produzida no país. De acordo com Johann Wolfgang "A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas", elucidando no que lhe concerne, que a pratica da sustentabilidade é imprescindível, consideravelmente, para a adoção do pleno gozo de uma sociedade estável, em virtude da ligação intrínseca com a crise hídrica do país. Logo, a irregularidade das chuvas e períodos longos de estiagem, em tautocronia, evidenciam impactos na produção de energia, um problema conspícuo no Brasil hodierno.     Outrossim, destaca - se o alto impacto ambiental como impulsionador do problema, embora a utilização da energia hidráulica renovável não poluir as águas e ter uma baixa emissão de gases do efeito estufa, a construção de tais usinas alagam as regiões, por conseguinte a população ribeirinha é obrigada a migrar, majoritariamente famílias carentes que por questões financeiras habitam outras áreas de riscos. Nesse sentido, é visível que a prática da alteridade não é alcançada, o que fere a teoria de Durkheim que afirma que na solidariedade orgânica e moderna todos devem agir em prol do outro.        Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visam a cessar os desafios da crise hídrica, em analogia a geração de energia no Brasil. Destarte, a fim de efetivar a demanda enérgica em sincronia com o baixo impacto ambiental, o Governo Federal e o Ministério do meio ambiente, devem implantar um novo modal de energia no país de caráter renovável, como a adoção da energia eólica e solar, para atenuar o legado histórico brasileiro de ser tão dependente da energia hidráulica, por meio de uma pesquisa concreta do espaço geográfico, a fim de não atingir as populações ribeirinhas, sobretudo as que coabitam no litoral do país. Por fim, a implementação de uma logística eficaz estatal e o consenso do corpo social sobre o impacto ambiental deverá exercer a prática da ética kantiana, pressuposta no limiar do século XIX.