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Enviada em: 15/07/2018

A Organização das Nações Unidas estabelece como meta sustentável que os países usufruam de uma matriz energética limpa, mediante a qual se configura a coesão de crescimento econômico e conservação dos padrões de sobrevivência humana. Nesse viés, o Brasil adota principalmente as usinas hidrelétricas, porém essas têm a capacidade produtiva reduzida em períodos de escassez hídrica, o que redunda em prejuízos econômicos e sociais, as razões desse imbróglio encontra- se no mal planejamento público ademais educação ambiental precária.   Em primeira instância, maximiza a dependência do setor energético para com o nível das bacias hidrográficas quando pouco se investe em energia eólica e solar, fontes essas compatíveis com o domínio climático canarinho, já que o país apresenta clima tropical e muitos ventos, sobretudo, na região nordeste. Diante desse cenário, em períodos de baixo índice pluviométrico usa-se as usinas termelétricas que contribuem para o aquecimento global, aumentam o consumo hídrico e encarecem as contas de energia elétrica, sendo assim impreterível uma matriz energética diversificada e sustentável.   Vale mencionar também que desde a revolução neolítica os seres humanos percebem a natureza dentro de uma visão utilitária e economicista, o que repercute em negligência dos recursos naturais tanto na perspectiva residencial através do consumo irracional da água com também na esfera industrial pouco engajada na adoção de sistemas de tratamento hídrico. A água renova-se durante o ciclo hidrológico, entretanto ações antrópicas predatórias como o desmatamento diminui a evapotranspiração, por conseguinte, reduz-se as chuvas ocasionando o déficit hídrico, o que compromete a geração de energia.   Evidencia-se, portanto, que é imprescindível a diversificação da matriz energética, assim urge a necessidade do poder executivo Federal e Estadual investirem em infraestrutura para formação de parques eólicos e de placas solares por meio da concessão de recursos financeiros.