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Enviada em: 15/07/2018

A crise hídrica brasileira e seus impactos na geração de energia     Desde a Grécia antiga, os filósofos pré-socráticos tinham como objeto de estudo o principio fundamental das coisas, o "arché", aquilo que é capaz de manter esta constante mudança que vivemos. Hoje são conhecidos como os filósofos da natureza, porque eles buscavam explicar a arché através de elementos naturais como por exemplo - dizia Tales de Mileto - a água, que estar presente em tudo que é vivo, assim como tudo que morre resseca. Logo, temos esses elementos tão necessários para que possamos viver.       Graças ao avanço da tecnologia temos autonomia para usufruir de tudo que é dado pela natureza ao nosso favor, melhor ainda se usado de forma que não agrida a mesma para que haja harmonia, diminuindo assim consequências que se tornem irreversíveis. E uma forma de aproveitar estes recursos é utilizar de sua força mecânica para gerarem energia.        Apesar de existirem outras formas de geração de energia, no Brasil ainda prevalece a utilização das hidroelétricas, uma boa forma de produção energética por ser renovável e pelo seu menor custo de instalação. O que não sai tão barato, pois acarreta em mudanças físicas das áreas que podem influenciar no seu bioma. E de certa modo depender de movimentos naturais dos rios como unica forma de energia é tanto quanto irresponsável, visando a necessidade constante do abastecimento energético para o funcionamento das cidades.        A falta de chuvas, estiagem dos rios, não colaboram para um melhor funcionamento das hidroelétricas, contudo são fenômenos naturais que nem sempre podemos contar, nem quando e nem por quanto tempo pode permanecer, e o investimento em alguma outra forma de energia predominante é extremamente necessário, a priori, nem que seja para momentos mediativos como estes.       O Brasil é localizado em uma área privilegiada se tratando de recursos naturais, sendo eles físicos ou não. Cada uma de suas regiões têm potencialidades suficiente para a instalação de mais de uma forma de produção de energia predominante. O ideal a ser feito é utilizar a forma de energia solar nas regiões mais próximas a linha do equador, por estar mais exposto a presença do sol. E nas regiões mais ao sul o uso da energia eólica, visando assim explorar o máximo seus elementos naturais mais presentes em cada uma de suas regiões. A principio, investimento em formas diferentes de fonte de energia pode parecer cara, pensando no seu custo inicial, mas cada área particular, e usar a maneira ideia de distribuição de eletricidade é muito melhor do que pensar sempre na mais barata, porque de tudo vale o benefício do coletivo.