Materiais:
Enviada em: 16/07/2018

"...São as mesmas águas que encharcam o chão, e sempre voltam humildes pro fundo da terra". Esse trecho da canção produzida por Guilherme Arantes exclui as interferências no ciclo da água. No entanto, a crise hídrica está se intensificando e afetando, principalmente, a geração de energia. Por essa razão, faz-se necessário pautar o desmatamento e a dependência de hidrelétricas.         A priore, os brasileiros não são desleixados quanto aos recursos naturais. Isso é, com o êxodo rural e o desmatamento, que intensificaram a ocorrência principalmente após a revolução industrial, a penetração de água nos lenções freáticos começou a enfrentar dificuldades, além do aumento da poluição da mesma, interferindo no ciclo da água. Essa ideia pode ser ratificada pelo fato da proteção das matas ciliares serem defendidas por importantes instituições, como exemplo, a SOS Mata Atlântica e a The Nature Conservancy, mas, infelizmente, na ultima revisão do Código Florestal as áreas de proteção foram reduzidas.         É fundamental ressaltar, ainda, as hidrelétricas são os meios mais utilizados para a obtenção de energia no Brasil. À parte disso,  a falta de planejamento afeta a população, com a geração de boa parte da energia resultante de hidrelétricas, quando o país enfrenta crise hídrica, a eletricidade é prejudicada e, consequentemente, a economia também. tal fato pode ser ratificado pela matéria apresentada no site Epoca, que aponta que apenas 30 por cento da eletricidade não são produzidas por hidrelétricas, mostrando a falta de investimento em equipamentos que não utilizam a água, como exemplo a exploração de energia eólica.           Portanto, indubitavelmente, providências são indispensáveis para solucionar a adversidade. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente junto ao poder legislativo, reveja o Código Florestal, aumentando as áreas de proteção e a fiscalização desse locais, diminuindo, dessa forma, o impacto no ciclo da água. Ademais, a Agencia Nacional de Energia Elétrica deve explorar outras fontes de obtenção de energias, que independem dos recursos hídricos, para que na falta de água a eletricidade não sofra grandes impactos. Desse modo, a crise cessará paulatinamente, e mesmo que volte a ocorrer, os impactos na geração de energia não serão tão desastrosos.