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Enviada em: 16/07/2018

Menos turbinas, mais aerogeradores.    A grande abundância de rios em território brasileiro permitiu que a geração de energia fosse, em grande parte, dependente desse recurso natural. Entretanto, a própria ação do homem (muitas vezes impensada), pode deixá-lo sem água e sem energia.     Com o aumento da  população mundial, é evidente que a demanda por recursos da natureza seja cada vez maior. Contudo, as crescentes práticas humanas que agridem a natureza, como as queimadas, modificam fatores naturais, tal como o ciclo da água.    Atualmente, a geração de energia no Brasil é altamente dependente de cursos fluviais. As hidrelétricas, as responsáveis por esse tipo de geração, embora renováveis, mudam o curso dos rios, deslocam populações dos seus locais de origem e ainda alteram o ciclo reprodutor de diversas espécies de peixes.    Em meio a tal contexto, longos períodos de estiagem, por exemplo, podem colocar em cheque a capacidade do maior país da América Latina de gerar energia. Não somente por comprometer o giro das turbinas das usinas hidrelétricas, mas também por encarecer ainda mais a conta de luz do brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, a tarifa de energia do consumidor residencial no país é a 14ª mais alta em ranking que compara o Brasil com 28 países da Agência Internacional de Energia.     Desse modo, cabe ao Governo Federal conscientizar sua população quanto ao consumo consciente da eletricidade e da água, através de campanhas e palestras em escolas de nível fundamental, organizadas e ministradas por engenheiros ambientais. E, ainda, por meio de verbas do Ministério de Minas e Energia, investir em alternativas de geração de energia, como a eólica, com a criação de mais parques eólicos. Assim, é possível reverter tamanha dependência de um país continental a uma somente forma de gerar energia.