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Enviada em: 16/07/2018

Desde a colonização do Brasil pelos portugueses, cultiva-se a ideia que nossos recursos naturais são infinitos. Sob um viés dicotômico, a atual situação brasileira, desde então, encontra uma pedra no meio do caminho, parafraseando Drummond de Andrade. Assim, surge a problemática da crise hídrica no país e seus impactos na geração de energia, e convém analisar os fatores culturais e burocráticos que a permeiam.  Segundo a filosofa brasileira Marilena Chauí, o ser humano é cultural. Esse princípio mostra que, apesar de ser um exercício, a cultura pode estar arraigada em ideias e hábitos errôneos. Com base nessa linha de raciocínio, observa- se o comportamento dos brasileiros em  relação consumo da água,que é afetado pela "cultura da abundância", encaixam em seu pensamento.Cenários onde pessoas desperdiçam água conscientemente, em conjunto com a crise hídrica que o país vivência, afetam a produção de energia, visto que a água é a maior fonte de produção elétrica do país.  Além disso, é indubitável que questões governamentais e consequentemente a falta de investimento nas demais fontes de energias, como a eólica e a solar, influenciam diretamente nas chances de falta de energia com a diminuição nos níveis dos reservatórios de água devido a falta de chuvas, como já ocorre em regiões do país como sudeste e nordeste nos período de estiagem.  É evidente, portanto, a existência de pedras na situação ambiental do Brasil.  Por isso, visando evitar  a falta de fornecimento de energia, as prefeituras podem agir com a escola criando momentos de interação com palestras e oficinas, visando informar a comunidade sobre a necessidade e importância da preservação dos recursos hídricos e o consumo consciente. Ainda cabe ao Estado,investir em uma fiscalização mais efetiva para evitar o consumo inadequado o desperdício da água em conjunto com investimento em novas fontes de energia renováveis.Assim poder- se- a caminhar para uma sociedade mais sustentável e consciente.