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Enviada em: 22/07/2018

Em todo o mundo industrializado, o Brasil possui a matriz energética mais renovável, sendo as usinas hidrelétricas responsáveis por 75% da energia gerada. Apesar de ser bem aplicável em nosso país, o funcionamento das hidrelétricas é dependente do regime de chuvas que muitas vezes é imprevisível. Além disso, a falta de preocupação ambiental pode agravar o problema da crise energética.  Primeiramente, o funcionamento de uma usina hidrelétrica depende do acúmulo de água. A geração de energia depende do movimento de turbinas que, no caso das hidrelétricas, são movidas pela queda d'água acumulada em uma reserva. Com a estiagem, porém, essas reservas podem diminuir de volume e não ser mais suficiente para mover as turbinas e, consequentemente, não geram energia elétrica. Apesar das secas já frequentes no Brasil, não existem planos sustentáveis para manter o funcionamento dos geradores. Além do mais, a falta de chuvas está relacionada com questões ambientais. O desmatamento cada vez mais intenso da Floresta Amazônica, devido principalmente à expansão da fronteira agrícola no centro-oeste, está intimamente ligado às estiagens. Quanto menos árvores, menor o volume de evapotranspiração que leva à diminuição da umidade e, por causa disso, diminui o volume de chuva. Fica claro, portanto, que a crise energética associada à escassez de água pode ser resolvida com planejamento técnico e organização em torno de questões ambientais. O Governo Federal deve investir na diversificação da matriz energética brasileira para que não dependamos só da hidrelétrica, podendo implementar a utilização de energia eólica em todo o país. É importante também a preservação da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica para que o regime de chuvas seja suficiente para manter os reservatórios das barragens já existentes.