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Enviada em: 21/08/2018

A segunda década do século XXI, no Brasil, foi marcada por períodos de estiagem. Problema, esse, que tem afetado o abastecimento de água nos centros urbanos, resultando em uma crise hídrica. Contudo, uma das consequências mais preocupantes dessa situação é o impacto na produção energética brasileira, visto que cerca de 80% da eletricidade gerada no país é proveniente de hidrelétricas. Questões como a falta de chuvas, o crescimento populacional, além da má gestão governamental e da falta de investimento para suprir a demanda do sistema são os principais fatores que contribuem para esse cenário.          Nesse contexto, é preciso ressaltar que não apenas o Brasil, mas todo o mundo vive um cenário de mudança climática, no qual questões como o desmatamento, as queimadas e o uso demasiado de derivados petrolíferos tem contribuído para a elevação da temperatura terrestre e, consequentemente, o aumento de intempéries, como as secas. Com isso, o fato do Brasil ser bastante dependente de um recurso como a água torna-se algo preocupante, sendo necessário considerar alternativas para evitar a escassez do principal meio de geração de energia do país.       No entanto, a utilização de outros métodos, como as usinas termelétricas torna-se complicada devido à falta de investimento e de infraestrutura para atender a alta demanda nos centros urbanos. Portanto, a utilização desse recurso acarreta um alto custo, visto que a geração energética por combustíveis fósseis é mais cara, além de mais poluente que as hidrelétricas.         Em vista disso, são necessárias medidas que possam reduzir os impactos da crise hídrica. Logo, os Ministérios do Meio Ambiente, das Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL - deverão desenvolver projetos que promovam a utilização de outras fontes renováveis, como a eólica, e, principalmente, a solar, visto que o Brasil possui grandes níveis de insolação por quase todo o ano. Ademais, o Ministério da Tecnologia e Ciência deverá incentivar o setor automobilístico, aderindo à redução de impostos, a fim de motivar a produção de veículos elétricos e híbridos, com intuito de diminuir a emissão de gases poluentes.