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Enviada em: 17/08/2018

A questão da crise hídrica é um sério problema que atinge todo o Brasil.Afinal,a escassez da água presente no país compromete o meio ambiente e principalmente a geração de energia advinda das hidrelétricas,fato que interfere de maneira significativa na vida de milhares de pessoas.Nesse cenário,políticas públicas e leis devem ser criadas pelo governo para diminuiu o consumo da água e popularizar as fontes renováveis de energia,a fim de reverter o atual impasse vivenciado.    É sabido,com base em uma pesquisa divulgada pelo jornal epoca.globo,que somente 30% de toda energia gerada no país não é oriunda das hidrelétricas.Dessa maneira,torna-se visível como os representantes políticos e a população brasileira investem e usam de modo exacerbado a água,visto que essa é um recurso fundamental para ações do dia a dia,isto é,tomar banho,comer e gerar eletricidade.Por consequência,o que se vê ao longo dos anos,é a constante ausência hídrica em inúmeras regiões do Brasil,logo,notícias como os rios que secaram no estado do Espírito Santo,além do aumento na conta de luz devido ao racionamento da água,constituem um retrato real do dilema existente.    Por outro lado,outro problema vigente é a falta de leis que estimulem os diversos estados brasileiros a adotarem fontes renováveis de energia.Afinal,com o clima tropical predominante no país,meios sustentáveis como a energia eólica e a solar poderiam ser inseridos junto às hidrelétricas em inúmeras cidades.Contudo,a ausência de investimentos aliado ao descaso populacional e político com a constante diminuição da quantidade de água nos reservatórios,são fatores que demonstram a dimensão da problemática citada,ou seja,a não adesão de fontes alternativas no Brasil.    Portanto,em virtude dos argumentos mencionados,para solucionar a questão da crise hídrica relacionada a geração de energia,torna-se necessário que a ANEEL(Agência Nacional de Energia Elétrica),em parceria com o Ministério do Meio Ambiente,invista em uma política pública semelhante à que foi colocada em prática no ano de 2015,denominada bandeira vermelha,no qual o cidadão que consumir um valor hídrico acima do permitido,deve ser penalizado pagando uma quantia extra por tal consumo excessivo ,com o objetivo de diminuir o consumo indevido de água.Ademais,cabe ao legislativo brasileiro elaborar uma lei em que seja imposto que todas as megacidades do país devem apresentar ao menos uma matriz energética sustentável,de modo a punir com uma multa de alto poder econômico a cidade que não cumprir tal lei,com o intuito de incluir fontes alternativas e assim contribuir para o uso de hidrelétricas em menor escala;para que o consumo hídrico seja reduzido sem prejudicar a geração de energia.