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Enviada em: 30/10/2018

É dever do cidadão e democrático, empático e ético discutir sobre o grave dilema relativo a escassez de água, em virtude de essa discursão colaborar colaborar para combater tamanho conflito, bem como para promover a harmonia ambiental. Nessa concepção, convém analisar que tal adversidade decorre, especialmente, do uso irregular da água movido por influências capitalistas aliado a deseducação ambiental.      A princípio, se faz necessária a reflexão sobre os nocivos impactos do uso inadequado do recurso hídrico motivados pelos ideias capitalistas. Consoante a essa realidade, destaca-se à pesquisa elaborada pela revista Veja em que metade do consumo de água no Brasil é realizado pelas atividades industriais. Tal dado reflete a deturpação do fundamento do exercício da ecoeficiência do ilustre Leonardo Boff ao falar: "podemos ser mais com menos". Dessa maneira, as ações da sociedade para com o meio ecológico seguem em sentidos opostos à harmonia ambiental e ao artigo 225° da Constituição.     Somado a esse viés, nota-se a carência de uma educação ambiental no âmbito social. É oportuno evidenciar a pesquisa produzida pelo G1, na qual dentre as alternativas apresentadas para a redução do consumo de água 70% do índice foi destinado a ensino ambiental, esse cenário demonstra a carência populacional acerca de maneiras de ultilizar os recursos hídricos de forma responsável. Desse modo, tamanha incoerência social, lança luz ao fato de ser este o país do atraso e da injúria, ao destinar “tristes fins” para novos “Policarpos Quaresmas”, vítimas da  crise hídrica.    Face a esse dilema, mostra-se imprescindível, portanto, a elaboração de um programa nacional com a integração de gestores públicos, usuários da indústria para desenvolver obras de infraestrutura para o reaproveitamento eficaz da água. Outrossim, é plausível que o Ministério da Educação insira nas matrizes curriculares do ensino fundamental e médio a matéria de educação ambiental, com o proposito de o Brasil não ser um utópico país destinado à terra viva e deslumbrante de Policarpo Quaresma e desses Policarpos contemporaneos, brasileiros que lutam arduamente pela sobrevivência e por um Brasil igualitário e substantivamente democrático.