Materiais:
Enviada em: 01/11/2018

No popular romance chinês “Release That Witch”, o autor Er Mu, solucionou o problema de falta  luz presente na história com a criação do revolucionário sistema mágico de energia, uma fonte infinita e barata. Entretanto, longe da ficção e com problemas reais, o Brasil enfrenta graves e constantes problemas no tocante ao fornecimento elétrico em seu território, visto que a dependência exacerbada de uma única matriz energética aliada à insuficiência e falha no planejamento institucional geram consequências negativas para toda a sociedade.             A princípio, a opção histórica, e ultrapassada, de utilizar as usinas hidrelétricas como principal fonte de produção de energia mostra suas falhas nos dias correntes. Além disso, quando o clima muda e a estiagem atinge o país como aconteceu em 2015 a deficiência do sistema fica ainda mais evidente, haja vista que apenas 30% de toda a energia produzida em âmbito nacional é oriunda de outras alternativas, segundo o site do próprio governo, como a eólica, de biomassa ou solar que são limpas e renováveis. Portanto, fica evidente que diversificar as opções de captação elétrica é urgente.            Adicionalmente, o fato de o Brasil ser um país dos mais ricos em recursos naturais e dos que tem mais potencial para todas as maneiras de produção parece ser ignorado pelos governantes. Nesse sentido, Pitágoras, famoso matemático grego, afirma: “Os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance”, analogamente o pressuposto, o descaso e a miopia de alguns são base de uma situação caótica que prejudica a toda a população, que fica a mercê do bom tempo. Assim, mudar a maneira de gerir e cuidar dos bens nacionais é fundamental para sanar o problema.          Dessa forma, é mister buscar maneiras de vencer os desafios gerados pelos erros que assombram nosso dia a dia. A priori, é dever do governo federal, representado pelo Ministério de Minas e Energia, priorizar a ampliação dos tipos de usinas e fontes energéticas, por meio de incentivos fiscais, subsídios e desburocratização, principalmente as eólicas, solares e de biomassa que representam não só aproveitamento de potencial latente, mas também cuidado com o meio ambiente, a fim de acabar com a dependência hídrica e com qualquer forma de empecilhos provenientes da mesma. Só assim, a energia barata e infinita sairá da fantasia e existirá também na realidade, ao alcance de todos.