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Enviada em: 13/04/2019

Sabe-se que o território brasileiro contém inúmeras bacias hidrográficas, sendo considerado a região com a maior reserva de água doce do mundo. Esta é uma das razões pela qual a maior parte da energia produzida no país seja oriunda de recursos hídricos. No entanto, a ocorrência de frequentes e longas estiagens vêm causando sérios prejuízos na oferta de energia e impactando drasticamente na rotina de seus consumidores.        Em primeiro plano, é importante salientar que o crescimento populacional brasileiro, acompanhado pela rápida e contínua expansão industrial aumentou significativamente o consumo de energia. Todavia, parece que o país estagnou no tempo e não se planejou para as mudanças advindas da modernização e, tão pouco, se preocupou em investir na diversidade de matrizes energéticas. Desta forma, a crise pela qual o país tem atravessado não pode ser justificada pela falta de chuva e pelo baixo nível de água dos reservatórios.        Por conta da incapacidade do governo em gerir seu sistema energético, o usuário, além de ter que pagar um alto preço pelo serviço, ainda se depara com uma oferta de péssima qualidade. A sociedade que por sua vez, necessita de energia para uso pessoal e, principalmente, para a geração de capital, se vê completamente desassistida e prejudicada diante de tal crise.               Não adianta, pois, colocar a culpa da escassez de energia nos fenômenos naturais. Vive-se hoje em um mundo de alto padrão tecnológico e com recursos de exploração energética altamente desenvolvidos e de menor custo. Basta que o governo brasileiro reassuma o seu papel de protagonista deste cenário e comece a planejar e a investir em outras fontes de energia, tais como solar e eólica, a fim de evitar incidentes indesejáveis e oferecer à população um serviço mais acessível e de melhor qualidade.