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Enviada em: 05/05/2019

Na antiguidade, as sociedades hidráulicas se destacaram como grandiosas civilizações graças a sua localização as margens da crescente fértil, região banhada pelos rios Tigre, Nilo e Eufrates. Hodiernamente, a água é a matriz energética predominante no País e detém papel imprescindível na geração de energia. Porém, devido a má gestão governamental e a falta de responsabilidade da sociedade em garantir seu uso consciente, fomenta-se crises que devastam não apenas o âmbito social, como também econômico.  Observa-se, em primeira instância, que segundo a ANEEL, 83% da produção de eletricidade no Brasil provém de hidroelétricas. Entretanto, a partir da década de 1990, ocorreu a privatização no setor elétrico nacional, no qual suscitou a incúria de investimentos e recursos adequados por parte do estado e dessa forma, culminando no racionamento de água no ano de 2001. Analogamente, à falta de aplicações em outras fontes de energia renováveis é preocupante, uma vez que o país aproveita apenas 25% do potencial hidráulico efetivo. Por conseguinte, a  dependência aquífera como fonte energética, atrelada a questões infraestruturais e de planejamento, resultam em períodos de secas como a que assolou a região sudeste em 2015. Vale ressaltar ainda, que em virtude da cultura imediatista e individual enraizada, as pessoas esquecem do uso sustentável da água, e buscam apenas satisfazer seu interesse momentâneo. Do mesmo modo, deixando o futuro das próximas gerações incerto. Segundo o IBGE, uma indivíduo adulto gasta em média 108 litros de água por dia, sendo em sua maioria, em instalações sanitárias. De acordo com o filosofo e matemático Pitágoras, ''Os homens são miseráveis porque não sabem valorizar e entender, os bens que estão ao seu alcance''. Diante fatores supracitados, urge a necessidade que o Ministério do Meio Ambiente em convênio com o Governo federal devam adotar um sistema vanguardeiro de administração das bacias hidrográficas, juntamente com a participação de usuários, e os setores públicos e privados, que divulguem e controlem a transparência no uso de água, por intermédio das secretárias de desenvolvimento sustentável, visando translucidez de informações acerca da disponibilidade dos recursos aos usufrutuário e minimizando a redução de perdas no sistema de distribuição.