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Enviada em: 02/07/2019

Desde os primórdios da humanidade, o homem cria meios para facilitar a sua sobrevivência. Em função disso, desenvolveu-se modos de produzir energia elétrica durante século XVIII, em um período chamado revolução industrial, que foi marcado principalmente pela troca da mão de obra humana pelas máquinas. Hodiernamente, não só o corpo social, mas toda o setor industrial dependente dessa energia, sofre impactos negativos devido à crise hídrica no país. A escassez de água afeta diretamente as usinas hidrelétricas, e consequentemente, boa parte produção de energia do Brasil, já que essas usinas geram uma energia que corresponde  a um número muito alto da energia total produzida no país. Existem alguns fatores que contribuem negativamente para esse quadro.    Inicialmente, cabe pontuar a falta de preocupação do estado em informar a população a respeito da problemática. É necessário ressaltar que a importância de poupar água já foi abordada em campanhas televisivas, como por exemplo a campanha "Poupe água, poupe a natureza", feita pela Companhia Espírito-santense de Saneamento. Mas atualmente, observa-se a ausência de debates, campanhas e programas televisivos sobre tal situação. Na medida em que isso acontece, gera um inconsciente desperdício de água por parte dos indivíduos, que contribui para a crise hídrica brasileira, afetando diretamente a geração de energia elétrica. E população também sente os efeitos na hora de pagar a conta, visto que a Agência Nacional de Energia Elétrica, recentemente, aprovou reajustes de até 50% nas bandeiras tarifárias, essas bandeiras são indicadores de aumento de tarifa na conta de energia.    Outro ponto fundamental ao analisar os problemas relacionado a geração de energia no Brasil, é que no país, a maior parte da energia gerada vem de usinas hidrelétricas, que dependem de um recurso natural não renovável, que é o recurso hídrico. De acordo com representantes do Instituto de Energia e Meio Ambiente, o governo brasileiro não faz investimentos em outros meios de  produzir energia, como a eólica e solar, e não se preocupa com o planejamento na distribuição correta de energia nas industrias. Conclui-se daí, que com poucas chuvas e a crise hídrica aumentando gradativamente, o país está sujeito a momentos como a Crise do Apagão, vivida no final do mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Um período em que o país registrou baixos índices pluviométricos, e somado ao escasso investimento e planejamento em geração de energia, ocorreu vários cortes forçados de energia, apelidados de "apagões". Afetando toda a indústria e as maiores cidades do país. Por tudo isso, é pertinente afirmar a necessidade de mudança.