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Enviada em: 23/03/2017

Hoje o Brasil e o mundo, enfrentam grandes desafios na tentativa de somar o crescimento econômico, à incorporação de energias renováveis. Tal cenário vem gerando uma exploração exacerbada de recursos naturais finitos, que trouxe a tona a degradação do meio ambiente.  Logo, existe uma necessidade de investimentos em fontes alternativas de energia, a fim de evitar o esgotamento de combustíveis fósseis (que acarretaria em uma crise energética global), e oferecer opções diversificadas quanto ao uso de energia limpa, uma vez que, a falta de investimentos, e o alto custo das energias renováveis, traz obstáculos para sua implantação em grande escala, e dificulta a comercialização das mesmas. Ademais, o governo brasileiro divulga e financia campanhas que, constantemente tem como foco a sustentabilidade apenas por meio da conscientização dos cidadãos, como o programa ''Bolsa Verde'', que oferece uma renda para famílias que vivem em áreas de relevância para a conservação ambiental.  Mas projetos como estes, deixam de lado a importância dos empreendedores, industriais, e setores comerciais na temática ambiental, estes setores são responsáveis por aproximadamente 46,7% do consumo de energia. O setor privado por sua vez, é os principal setor que causam impacto na implantação de energias renováveis (principalmente eólica), porém, sofrem com a falta das tecnologias de inovação, legislação precária no setor energético, e burocracia na produção de energia eólica. O Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento sustentável, visto que, geograficamente se encontra em uma região abundante de fontes renováveis diversificadas, porém, fica claro as adversidades que o impedem de explorar este potencial.  Desse modo para que exista uma viabilidade econômica na implantação de energias renováveis, é necessário acordos ambientais mundiais, encabeçados pela ONU, com o fim de possibilitar um barateamento dos recursos tecnológicos de inovação, juntamente com investimento governamental na área, assim como é importante uma iniciativa do governo, para que traga políticas energéticas limpas, e uma regulamentação no setor, além do incentivo por meio de campanhas, voltadas para empreendedores, e possíveis investidores na temática ambiental, o que oportunizaria a diversificação na implantação de energias renováveis, suprindo a carência na busca pelo desenvolvimento sustentavél .