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Enviada em: 20/06/2017

A matriz energética brasileira é fruto de de um modelo histórico que privilegiou as hidrelétricas. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME) elas são responsáveis por 75% da eletricidade do país. Todavia, o Brasil tem sofrido nos últimos anos com a crise hídrica que traz consigo o risco de "apagões" e racionamento. Logo, é necessário o investimento em novas fontes de energia para dirimir este celeuma.       Cabe aqui pontuar que, com o advento da globalização, a energia elétrica passou a ser ainda mais necessária na produção de riquezas, na medida em que faz parte da cadeia produtiva de quaisquer insumos, melhora o acesso à informação e a qualidade de vida nas residências. Porém, todo o suso mencionado fica comprometido com a estiagem. Pois, com ela a produção elétrica diminui, tendo em vista que os níveis dos reservatórios caem e consequentemente sua produtividade, gerando a falta ou queda de luz em algumas regiões.       Vale salientar também que, essa instabilidade hídrica somada ao modelo energético brasileiro, acaba por obrigar o governo a utilizar as dispendiosas e poluentes termoelétricas. Com isso, os altos custos são infelizmente repassados ao consumidor que, além disso, pode vir a sofrer com um racionamento. Portanto, é preciso diversificar o modelo energético.       Diante do exposto, para sair da dependência das chuvas, cabe ao Estado, na figura do MME e, com recursos do BNDES, investir em outras fontes como a eólica e a biomassa. Além de serem renováveis, a implantação das mesmas é menos danosa ao meio ambiente. Segundo o Atlas Eólico Nacional o potencial brasileiro  para geração de eletricidade através do vento pode chegar a 300 GW, superando o que pode ser alcançado pelas usinas hidrelétricas. Algo semelhante ocorre em relação a produção de energia a partir da decomposição de recursos orgânicos.       Enfim, existem outras medidas. Porém, garantir o investimento na diversidade da matriz energética brasileira é imprescindível para o desenvolvimento sustentável da nação.